Poeta, por favor, feche os ouvidos,
Meu canto de lamento, um desafio,
Ferindo e penetrando os seus sentidos,
Dará u’a sensação de mar bravio.
Os versos em que amores destruídos
São gritos que se perdem num vazio...
Meu canto qual aboio, eu te garanto,
Contendo assim total rusticidade,
Misturas de gemidos com um pranto
Pedindo paciência e caridade,
Talvez ao te causar qualquer espanto
Açoite em que rebenta a tempestade,
Não trazem nem riqueza nem beleza,
São feitos de um amor em pobre mesa...
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