NADA NEGAS
Se peremptoriamente nada negas
Atentos aos momentos que não pude
Trazer de novo em tons de plenitude
Andasse sempre assim, decerto às cegas,
E quando sem sentido algum envergas
O resto quando muito desilude,
E sei da realidade que transmude
E nele outros enganos tu albergas,
Rescindo esse contrato, sigo em frente,
E nada da verdade se apresente
Quando aparentemente o fim desnuda,
A lua noutro tom, mesmo seria,
Esparsa solidão que não sombria
Moldasse a velha sorte em tons de ajuda...
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário