domingo, 17 de junho de 2012

AURIVERDE PENDÃO

AURIVERDE PENDÃO

Sou brasileiro; amigo, e isso me basta,
As costas tão lanhadas pelos anos,
Acostumado aos tantos desenganos
Meu passo a cada instante se desgasta,

Somente em todo corte da vergasta
Escondo outros momentos, uno os panos,
Depois, num carnaval, novos baianos,
Misturas entrelaçam vária casta;

E viva o quanto pode a liberdade
Desde que havendo sempre impunidade
O povo na verdade rindo à toa,

Qualquer momento amigo a casa cai,
Porém o presidente é sempre um pai,
Esconde esse buraco na canoa.

Marcos Loures

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