segunda-feira, 4 de junho de 2012

COLHEITA

COLHEITA

Se a terra não produz ainda as flores
Que um velho jardineiro imaginou
Cevando com ternura mil amores,
Nos jardins e canteiros que plantou,
Mas mesmo assim irei por onde fores
A cor destes teus olhos me guiou...

Amiga quando aramos esperanças
As horas são mais mansas e tranqüilas,
Porém quando negadas novas danças
As carnes se apodrecem, velhas vilas,
Os mares navegados nas lembranças
Espalham suas ondas se destilas

O canto mais preciso que persigo.
Insisto em te dizer: sou teu amigo...

MARCOS LOURES

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