O QUE TRAGO EM MEU PEITO
O que trago em meu peito é tão banal
Faz parte deste sonho que não tive,
De um mundo mais preciso e natural
Formado pela luz que se revive
Distante da incerteza; ou bem ou mal,
Maniqueísmo estúpido que vive
Em cada situação mal resolvida.
Nos olhos deste velho feiticeiro;
Amor, que se embargando, nega a vida.
No pranto que se fez som derradeiro
De toda esta esperança em despedida...
O canto que se faça companheiro.
O que trago no peito, busca abrigo
E vive te espreitando, vento amigo...
MARCOS LOURES
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