O GOSTO DA SAUDADE
Descendo nas ladeiras da cidade,
Em meio aos casarios mais antigos.
O gosto benfazejo da saudade,
Passando pelas ruas e postigos,
Vivendo nosso amor em liberdade,
Os pesadelos mortos, sem perigos...
Atrás da porta aberta, escancarada
Encontro esta donzela que partiu
Em busca da roseira amargurada
Com gosto de vergonha em ser gentil,
Restando tão somente um quase nada
Daquilo que se fora mais sutil.
As nuvens que se formam em tormentas,
Traziam minhas tardes quentes, lentas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário