quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TEU CALOR

 TEU CALOR

Quando busco o calor na noite fria,
rastreio cada rastro, sigo o cheiro
A chama se transforma em agonia,
acendo o meu cigarro noutro isqueiro

Que traga a luz; penumbra e poesia,
Apenas um sorriso verdadeiro
Traz toda essa esperança que eu queria
Vertida nessas cinzas , meu cinzeiro...

Sim, fugiste; fumaça, labareda...
Restando apenas tristes recordares,
A sombra, esfumaçada, na vereda;

Por onde tu partiste, nos luares.
Só peço a Deus, então, que me conceda:
um gole de aguardente noutros bares.

MARCOS LOURES

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