domingo, 28 de abril de 2013

TARDE CORALÍNEA

TARDE CORALÍNEA

A tarde coralínea, a noite trama
Em multiconstelar brilho sobejo,
Além do quanto sinto, penso e vejo,
A vida renovasse cada chama,

Deixando para trás motivo e drama,
O mundo noutro tom, farsa e desejo,
Prenunciando além do quanto almejo,
O pouco que enaltece nunca exclama.

Escoro minhas pernas vacilantes,
E vejo noutra face, os delirantes
Momentos embutidos num só tema,

O passo ora impreciso, outro vacilo,
E quando inutilmente, em vão desfilo
A dor diamantina é rara gema...


MARCOS LOURES

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