Legar o quanto possa ao que viria,
Deixando semeadas eras,
E quando no que possa e não esperas
Apenas destempero em fantasia,
Sem mais proveito ousando em poesia
Apascentar em mim fartas panteras,
Mesclando os meus demônios e quimeras,
Tentando o quanto além não se teria.
Arquétipos de sonhos, mero ocaso,
O preço a se cobrado sem atraso
Os juros impagáveis; morte é cota,
No pendular anseio em veio e farsa,
Na lágrima feroz, jamais esparsa,
A vida se desnuda, uma agiota...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário