Ouvindo a voz sombria do passado
Sombras do que já fora outrora glória
O quadro se esvanece e nova história
Navega pelo mar entregue ao Fado
Escuto esta canção tão merencória
Tentando o renascer do abandonado
Ourives da palavra, destroçado
Jogado pelos cantos, vulga escória
Águas que nunca movem mais moinho
Medonhas tempestades e sozinho
Ousando ter nos olhos o fututo
Restando tão somente este vazio
Resisto e quanto mais eu desafio
Encontro o mesmo nada e não me curo.
MARCOS LOURES
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