Falar destas estúpidas quimeras
Dos gozos que deveras inda esperas
E o quanto se procura por um bem
A morte tão somente em si contém
As mansas soluções que enfim tu geras
E vendo a expectativa destas feras
A dor e a solidão; não tens ninguém,
Sabendo discernir anseio e medo,
Algum carinho às vezes te concedo,
E por não ter respostas, nada falo,
A vida se perdendo neste nada,
Por vezes vejo a estrada abandonada
E o amor, como consigo decifrá-lo?
MARCOS LOURES
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