sábado, 28 de abril de 2018

MERGULHAR


 MERGULHAR

Amar e mergulhar sem ter vergonha
Num mar de imensidão em louco gozo.
Jogando pelo chão, lençol e fronha,
Deitando em teu calor, é tão gostoso.

Depois ao pressentir cada vontade
Sem tréguas navegar teu corpo inteiro.
Aos poucos perceber eternidade
Que invade nossa cama, um bom luzeiro.

Enlevos e ternuras que trocamos.
Certeza neste idílio da paixão.
Não é somente um mundo que sonhamos
É mais do que querer: é tentação.

Vem logo: estou chamando, vem depressa.
Que toda esta vontade está confessa.

MARCOS LOURES

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