Porteiras que se fecham ao passado,
Um canto; há tanto tempo abandonado
Não posso desta forma, te propor,
Viver a plenitude e como for,
Deixando o apodrecido assim de lado,
Com pince nez e unando o amarrotado
Terno onde vejo a traça a decompor
Velhusco eu não traduzo por velhaco,
Axila; agora eu chamo de sovaco
E tudo o que se faz valendo a pena,
Perdoe este mofado cavalheiro
Das velharias toscas, companheiro,
Enquanto este futuro ao largo acena...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário