A juventude faz ao velho a troça
E quando desconhece uma carroça
Diversas novidades; tu me trazes,
Meus olhos; me perdoe se incapazes
De verem quanto a vida se remoça
E bebem da cachaça lá da roça
Enquanto; outra mistura; agora fazes.
Quem vive do passado é um museu
E tudo o que eu sabia se perdeu
Na nova maravilha feita em brilho,
Assim velho gagá, sem ter apoio
Distante e me isolando do comboio,
Estrada em pó, poeira, ainda trilho.
MARCOS LOURES
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