sexta-feira, 11 de maio de 2018

NA JANELA


Jogando a melhor sorte na janela
Encontro os meus anseios mais temíveis
E sigo sem sentido e precisão
Tentando adivinhar o que viria,
Sentindo dentro da alma o que se possa
Viver a cada instante ou mesmo a paz,

O mundo que eu tentara agora em paz
O verso se aproxima e da janela
Olhando o que talvez ainda possa
Traçar entre caminhos mais temíveis
Ousando acreditar no que viria,
E nisto com firmeza e precisão

O passo que se dera em precisão,
A vida que moldara a viva paz
E o tempo se transforma e até viria
Vencendo os meus temores. Da janela,
Olhares tantas vezes mais temíveis
Enfrentam o que tente e mesmo possa,

A sorte que em verdade busco, possa,
Após os descaminhos, precisão,
E singre entre oceanos tão temíveis
Tentando tão somente um dia em paz
E quando se observando da janela
Encontro a solidão que enfim viria,

O tanto quanto sonhe e até viria,
Trazendo o quanto quero e mesmo possa,
Tramando o que se veja da janela
Ousando na mais firme precisão,
E tento no horizonte a mansa paz,
Esqueço dias rudes e temíveis,

Os olhos entre nuvens tão temíveis
E os sonhos ditam tudo o que viria
Vagando pelos ermos desta paz,
Que tanto quanto queira sempre possa
Traçar com mais talento a precisão
Abrindo ao infinito esta janela,

Olhasse da janela ânsias temíveis
E tendo precisão no que viria,
O tanto quanto possa dite a paz.


MARCOS LOURES

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