PARCAS
As Parcas dominando o meu destino
Irmãs em lúgubre visão ditando
A morte em turbilhão, tanto nefando
Aonde se tentara cristalino,
Da Roda da Fortuna, este tear
Usado no tecer do frágil fio,
E nisto a própria vida, desafio
Sem ter onde puder sequer parar.
Determinando a sorte, boa ou má
O quanto se aproxima tanto instável
Por vezes num momento que intragável
O tempo noutro tanto mudará,
Das Moiras, o destino se tecendo,
E a morte pouco a pouco me envolvendo.
MARCOS LOURES
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