VENTO NORTE
Em Bóreas vento norte se vislumbra
E a fúria deste ser tão magistral
Gerando a gelidez setentrional
E nisto outro cenário que deslumbra
Na aurora boreal, beleza rara,
Porém em violência se anuncia
E molda em noite amarga, dura e fria
O quanto deste deus já se escancara.
Titã irmão de Zéfiro difere
Do mesmo, mera brisa mais suave,
E Bóreas com terror a vida agrave
E nisto com certeza marca e fere,
Ao raptar seu amor, princesa Orídia
Desenha-se decerto atroz perfídia.
MARCOS LOURES
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