HOLOCAUSTO
Hécate uma noturna divindade
Que com sua matilha; cães nefandos
Aparecendo em toscos, ledos bandos
Enquanto a noite vem e tudo invade,
Avessa ao que trouxesse claridade
Os dias em seus passos, sempre infandos
Ártemis trazia em tempos brandos
A lua com suprema liberdade,
E Hécate desvendando esta outra face
Da noite, que temível se mostrasse
E nisto se desenha o rude infausto,
Em rituais macabros se abatiam
Negros cães e cordeiros, já se viam
Usados para a deusa em holocausto…
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário