O amor que na verdade se tramasse
Além da falsa imagem que se venda
Da espúria negação do ser sublime
Que possa traduzir a liberdade
E vejo neste olhar belo horizonte
Aonde na verdade a luz desponte,
O tanto que a certeza ora desponte
E nisto esta beleza que tramasse
Vagando sobre o sonho no horizonte
E nele o meu anseio rasga a venda
E vejo com clareza a liberdade
Regendo o amor que possa ser sublime,
E tanto se anuncia o mais sublime
Anseio que por certo ora desponte
Gerando o quanto quero em liberdade
E nisto novo sonho se tramasse
Enquanto a solidão deveras venda
O sonho que negasse um horizonte,
O tempo se traduz neste horizonte
E gera o que se faça mais sublime
Marcando com ternura e rasgue a venda
E quando outro cenário enfim desponte
A sorte sem igual já se tramasse
E nisto traduzisse liberdade,
O passo resumido em liberdade
O prazo que desfaz neste horizonte
A bruma que este medo ora tramasse
Num ato tão sutil quanto sublime
E quando outro caminho ora desponte
A luta noutro rumo não se venda,
E quando se imagina compra e venda
Dos sonhos que tentasse em liberdade
Ainda que outro sol longe desponte
A vida sem sentido no horizonte
Matasse o que se fez tanto sublime
E nada na verdade enfim tramasse,
Assim já se tramasse a rude venda
E sei quanto é sublime a liberdade
E nela este horizonte em paz desponte.
MARCOS LOURES
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