O vento sobre as folhas no quintal
Relâmpagos ditando o que virá
E o verso se anuncia num momento
Aonde se tentara pele menos
Viver o quanto reste em mansa paz,
Diverso do que a vida ora me traz.
E sei que na verdade o que se traz
Expresse a solidão neste quintal
Silenciando o sonho, morta a paz,
O todo que decerto não virá
Marcando o quanto fora agora menos,
Gerando noutro instante um bom momento,
E quando se anuncia num momento
O tanto que se mostre e já se traz
Deixando para trás o que foi menos
E agora se espalhando no quintal
Sentindo o quanto possa e até virá
Gerando no final a imensa paz,
O verso que trouxesse a vida em paz,
O quanto se anuncia num momento
Tramando o que se possa e sei virá
Tocando esta esperança que se traz
E ronda as cercas frágeis do quintal
E nisto o que tanto agora é menos,
O sonho se mostrando ora bem menos
E o canto se anuncia em leda paz,
Meu mundo na verdade este quintal
Enquanto na procura de um momento
Encontra o que quisera e não se traz,
Tampouco qualquer dia além virá,
Sabendo do que tanto em dor virá
Meu tempo se transforma e muito menos
Do quanto em esperança a vida traz
Deixasse se antever a mansa paz
E nisto se vivesse este momento,
Quarando este vazio no quintal,
E vejo em meu quintal o que virá
Tramando num momento, pelo menos,
O quanto desta paz, jamais se traz...
MARCOS LOURES
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