Um dia se anuncia após a farta
Loucura feita em guerra, e busco a paz,
O medo se desenha sem sentido
O corte aprofundado noutro espaço
E o verso se deseja mesmo lasso,
Enlaço o teu caminho em claridade,
E sei do quanto possa em claridade
Vagar onde a verdade fosse farta,
E nisto o que pudesse tanto lasso,
Deixara simplesmente ausente paz,
O prazo declinando e sem espaço
Agora já perdera o seu sentido,
O mundo que pudesse ser sentido
Nas ânsias de quem quer a claridade
Sabendo o caminheiro sem espaço
A solidão imensa, angústia farta,
Negando o que pudera ter em paz
Num mundo que se fez deveras lasso,
O tempo sem saber do quanto é lasso
A trama que angustia e sem sentido
Ousando penetrar em plena paz
E tendo o que se mostre em claridade
Presume o que pudera em noite farta
E nisto se procura algum espaço,
Meu mundo se anuncia e sem espaço
O verso se traduz em sonho lasso,
Do quanto se deseja em sorte farta
E o tempo que não faça mais sentido,
Encontra no final vã claridade,
Que negue em realidade a vida em paz,
Quisera ter nos olhos tanta paz,
E sei que na verdade sem espaço
Meu mundo se renega em claridade
E morre noutro tempo amargo e lasso,
Vivendo o que pudera ter sentido,
Encontro a solidão que sei tão farta,
A lavra fosse farta e nesta paz
O quanto num sentido sem espaço
Traduz no olhar mais lasso, a claridade...
MARCOS LOURES
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