MITOLOGIA CÉLTICA
01
Dagda
O deus supremo celta se apresenta
Figura paternal e protetora
Na imagem que se mostre aonde fora
O tempo quando vence uma tormenta,
Imensa força Dagda possuindo
Armado de uma clava traz em sorte
Um caldeirão aonde se comporte
A mágica poção em termo infindo,
Onipotente Ser, um deus enquanto
Vencendo o que pudesse noutro ponto
E quando de tal fonte quero e apronto
Trazendo a cada passo um novo encanto,
E tendo em raro assento a divindade
Expressa esta potência em liberdade.
02
Danu
Esposa de Dagda, deusa da Terra
Reinando sobre a vida e sobre a morte
E assim se desenhando todo norte
Aonde a realidade ali descerra,
O tempo noutro instante já desterra
O quanto poderia e neste aporte
Sem nada que deveras me conforte
O medo noutra face em fúria berra.
Ao possuir as faces mais diversas
Da Mãe, da primavera e da guerreira
E quando em Seu caminho tu te versas
Verás a plenitude e nisto crendo
A sorte desenhada derradeira
E nisto qualquer sonho é mero adendo.
03
Belenus
Deus-Sol transcende em luz suprema
O quanto se deseja e muito além
Deveras quando a vida segue e vem
O todo na verdade não se tema,
E rompe com firmeza alguma algema
E a luta se desenha sem desdém,
Marcando com seu brilho o quanto tem
Do mundo precioso em rara gema.
Belenus traduzindo desta forma
O brilho mais intenso que se vê
Em templos espalhados em louvor
Ao que se fez deveras em rara cor,
O tempo noutro tanto se transforma
E marca o quanto há vida em seu por que.
04
Lug
Um jovem deus armado com a lança
E assim se difundindo entre os caminhos
Diversos onde os celtas em seus ninhos
A cada sensação nova se avança,
E o tempo se mostrando em aliança
Vencendo os desenganos mais mesquinhos
E nisto outros momentos sem espinhos
Tramando o que pudera em tal fiança,
Assim se poderia acreditar
No quanto a vida reina dia a dia,
E o tempo neste encanto moldaria
Cenário aonde possa vislumbrar
O deus que se mostrara poderoso
E assim com seu perfil tão majestoso.
05
Sucellus
O deus da agricultura e florestas
Trazendo em suas mãos este martelo
E quando me aproximo e logo selo
A força onde deveras tanto emprestas
Gestando com ternura tantas festas
E neste desenhar o quanto atrelo
À sorte que se ousara e assim revelo
A vida se traçando nestas frestas
Enquanto ao acordar em primavera
As plantas renascendo em flor e brilho
O tempo que se mostra onde palmilho
Destino enquanto o todo assim se gera
Trazendo em natureza a companheira
Sucellus a cada instante mais se queira.
06
Nantosvelta
Nantosvelta a deusa que traduz
Fertilidade e reina sobre o lar
Enquanto se fizera desposar
Por Sucellus o tempo dita em luz
E o mundo na verdade reproduz
O quanto poderia em bem amar,
Gerando outro momento as desenhar
Caminha aonde o todo agora eu pus.
Cenários mais diversos sorte intensa
Aonde o próprio passo recompensa
Quem luta e desenhasse com denodo
Marcando a plenitude que se anseia
Minha alma neste instante devaneia
E busca este cenário como um todo.
07
Tailtiu e Macha
Deusas da Natureza, se mostrando
Na face de Tailtiu er também Macha
O quanto se anuncia e assim quando acha
O tempo se desenha bem mais brando,
O mundo de tal forma se tramando
E nesta caminhada a intensa facha
Gerada pelo sonho aonde esta acha
Trouxera o fogo sempre em contrabando,
O quanto se anuncia em claridade
E dita a cada passo a liberdade
Gestando dentro da alma o passo além,
E assim desta Natura desenhada
A sorte que se mostra enquanto brada
O todo quando a vida nos convém.
08
Epona
A deusa dos cavalos se apresenta
Na face mais sublime que se adona
Trazendo esta verdade sempre à tona
Marcando muito além do que atormenta
E assim ao ver a deusa dita Epona
A sorte que se fora violenta
Agora noutro instante se apascenta
Domesticando a fera onde se abona.
Tecendo de tal forma a liberdade
E nisto o quanto possa sempre agrade
A quem batalhe e mostre novo rumo,
Gerando a cada instante este momento
E quando o sonho além eu alimento
Marcando o que se trace em raro sumo.
09
Goibiniu
Goibiniu, este deus que fabricara
Cerveja com esta hábil e mais sublime
Vontade que deveras nos redime
Do mundo mais atroz em sorte rara,
E quando a vida fosse mais amara,
Ao ver este momento que se estime
Vencendo o quanto possa e não reprime
Vagando muito além desta seara,
O tempo na verdade nos traduz
O quanto a cada passo em nobre luz
Degusta-se em desejo mais audaz,
O tanto quanto quero se expressando
Num gole de cerveja e já brindando
Ao quanto poderia ser capaz.
10
Tan Hill
Tan Hill a divindade feita em fogo
Trazendo para todos; o poder
Que possa na verdade em bem querer
Traçar o dia a dia já sem rogo,
E sei desta vontade sem igual
Gerando outro momento em redenção
Meus passos noutros tantos mostrarão
Cenário em tão superno ritual;
O mundo se anuncia em fogaréu
E deste passo além tanto traduzo
O quanto poderia ser confuso
Alçando neste instante o raro céu
E sei deste solar momento quando
A sorte noutro tanto anunciando.
Um comentário:
Adorei!
Vc teria mais informações sobre o povo celta??
É muito dificil encontrar informações corretas. Meu e-mail: nayelenay@hotmail.com
Abraços
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