Transeunte que passa pelo rio,
Não percebes sentido no que digo,
Meu mundo foi ficando mais vazio,
De todas as angústias; do perigo,
Conheço tal transtorno, mas me rio.
Das vezes que sonhei, tantas contigo,
Não pude perceber quanto é vadio.
O triste coração, levo comigo...
Sonhava com teus passos, nessa guia.
Andando, me deixaste, sem ter meta.
A vida, transportada, em fantasia.
Nos traços vigorosos, linha reta.
Vou transformando em versos, poesia.
Vivendo minha sina: ser poeta!
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