Caminho cabisbaixo, vou cismando
Buscando teu retrato, bem guardado
A vida pouco a pouco vai passando,
Meu peito em sofrimento, torturado...
Meus males são reféns do nosso amor
De tantas amarguras que carrego.
Dizendo que te encontro em cada dor
Que tento e não consigo, nunca nego.
Desdéns colecionados pela vida,
Nos temporais ferozes que enfrentei,
Minha alma sem sonhar segue sofrida
Por campos e montanhas que nevei
Com lágrimas e frio, vento forte,
Sentindo esse bafio, minha morte!
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