domingo, 13 de novembro de 2011

CAMINHOS DA MADRUGADA

CAMINHOS DA MADRUGADA

Tantas vezes caminhos da madrugada
Nos mais distantes sonhos rumos soltos,
Braços adormecidos; noites acabadas,
Pernas em profusão, lençóis revoltos..

Esse cheiro molenga do prazer
Repartido em ternuras e batalhas...
Total escuridão permite ver
Os lábios tão cortantes são navalhas.

A carne transbordante, extasiada,
Rodando, vai girando sem parar.
As bocas se tocando, minha amada,

O mundo nunca pára de rodar...
E tremo em teus carinhos; radiante.
Do amor que a gente fez num puro instante...

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