Ostento em minhas mãos a reluzente
Espada da esperança redentora,
Delírios que carrego em minha mente
Na dor que penetrante, vem e aflora.
Encontro-me à deriva, naufragando
Nos ermos da ilusão, velha parceira.
As emoções partindo em louco bando,
A vida preparando esta rasteira
Tropeços comumente disfarçados
Nos olhos femininos e gentis.
Momentos de prazer são relembrados
Dizendo: falsamente; fui feliz.
Esgoto minhas forças; vou sem rumo.
Porém os meus engodos; os assumo.
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