LABIRINTOS
O amor que pacifica quem outrora
Em lutas sem sentido se perdera,
Ao quanto se entregando percebera
A fera que deveras já devora,
Se o barco noutro cais agora ancora,
O medo com certeza feito cera
Derrete-se e moldando o que embebera
Uma alma nesta fúria que apavora.
Marcando com o brilho esta existência,
Fazendo do perdão, da paciência,
Caminhos para o ápice da vida,
Do labirinto exposto, na verdade,
Percebo quanto vale a liberdade,
De todos as angústias, a saída...
Nenhum comentário:
Postar um comentário