quarta-feira, 9 de novembro de 2011

OBSCURO AMOR

OBSCURO AMOR

Amo-te obscuramente nas caladas,
Nas sombras e nos restos que sobraram...
As flores por demais são perfumadas
Encantos que produzem as anteparam.

Os brilhos das estrelas e da lua,
A riqueza de rainhas e princesas,
A beleza tão cruel tão densa e nua,
Chamas em tantas camas, bem acesas...

Não, meu amor jamais fomos assim,
Velamos nosso amor tal qual um filho,
Na mansidão completa de um jardim,

Sem mata, sem cascata, mar e trilho...
Apenas um amor manso e tão leve
Nos dando a sensação que a vida é breve...

MARCOS VM LOURES

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