A morte não escolhe quais os panos
Que cobrem o cadáver, com certeza.
O luto que promete desenganos
Tecendo com justiça a natureza.
Distante do que foram outros planos,
Igualitária morte em sutileza
Ao corrigir da vida seus enganos
Ao pó nos tornará, sem dar defesa.
Quando a vida é feita em alegria
Permite num sorriso, a redenção
Alçando na amizade e no perdão
A plena sensação que assim viria
Arrancando dos pés qualquer grilhão,
Trazendo enfim a tal libertação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário