PERDIDOS
Na nossa noite, loucos, perdidos...
Buscando tanta sede e tanta fome.
Aos poucos os sentidos repartidos
O meu olhar, teus olhos, tudo some...
Nas rosas, nos perfumes, nas espreitas...
Nos jardins que plantamos; nossas flores.
Vorazes nossas bocas, tu deleitas
Com todas as magias dos olores.
Rodamos na tontura que nos salva,
Rolamos na delícia que nos cura...
A noite se promete mansa e alva,
Envolta nos carinhos, na ternura...
E quero teu amor de amor capaz.
Há tanto já perdemos nossos cais...
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