Nossos desejos são noturnos hinos.
Pérolas negras, dois fantasmas... Treva...
E, com certeza, a misturar desatinos,
Por mais calor que parecer, já neva.
As labaredas, olhos, dentes finos.
Por mais que nunca fomos, vil caterva
Amaldiçoa, marca e cospe. Tinos
Perdidos... Rios, bagre, mar, cambeva...
Coxas se entrelaçando, orgasmos vindo...
Espumas do prazer rebentam, praia...
Ausência de temores, tremor... Lindo!
Dois corpos que procuram mesmo espaço
Depois de tantos beijos, mesmo traço.
Nas dúbias sensações tão prazerosas
Vertigens se sucedem, tire a saia...
A dor de misturar espinhos, rosas!
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