TRISTEZA
Donde vinha a tristeza tão estranha
Que dominou, por vezes, minha vida?
Subia, em vertical, com dor tamanha,
Deitada tão somente, em voz perdida...
A dor que simplesmente me tomava,
Vertida nas sessões de nostalgia.
Um anti-sol que sempre iluminava,
Formando um só delírio em fantasia...
Minha alma arrebatada, quis fugir.
O campo das estrelas, meu descanso.
Seguido tal cometa sem pedir,
Os olhos infinitos; não alcanço...
Meu lenitivo em forma de ungüento,
O nosso amor, sereno e violento...
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