Amando quem vivera em agonia
Na busca tão amarga pela vida.
A noite se promete tão vazia
Vivendo em cada canto a despedida...
Um passageiro triste não suporta
A dor de se saber bem mais sozinho,
Amor quando demais arromba a porta
Revolve totalmente um velho ninho...
Nas sombras e nos troncos do carvalho
Na proteção dos galhos da figueira,
Por tanto tempo trago um fundo talho
Que brota da paixão, a derradeira...
Não sei se me diviso com a sorte
Que leva, finalmente, à minha morte!
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