sábado, 10 de dezembro de 2011

PEÇONHA

PEÇONHA

Escorpiões, aranhas e serpentes,
Medonha face exposta deste que
Falaste tantas vezes e se vê
Diverso do que tanto me apresentes.
Trazendo sempre a faca entre teus dentes
O todo prometido? Não se crê
No fardo de viver tento e cadê?
As sortes nunca foram previdentes...
Herdando qual legado este aracnídeo
Momento desairoso em tal dissídio
Transporta a morte em vida e nada traz
Senão este vazio que me deste,
Gerando dentro em mim terror e peste,
Na face mais atroz, dura e mordaz...

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