Acusar quem tanto amou, louco mistério,
Nada mais que matar, ser qualquer um.
Preparas meu caminho, deletério,
Avanço e sou vencido, isso é comum.
Amor que tanto eu quis, fugindo etéreo,
Descarta-me sem paz ou rumo algum.
A vida que exigira mais critério
Não me deixa mais nada, vou nenhum.
Certamente, pensaste ser imensa.
Quem mata, simplesmente nunca explica,
As dores que me causas, recompensa?
O medo dilacera e tudo pui,
O tapa que me dás, luva e pelica?
Só sei que meu castelo, cai e rui...
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