sábado, 17 de março de 2012

Ao êxtase da entrega ilimitada

Ao êxtase da entrega ilimitada
Dois corpos são unidos num só lance.
Reféns de uma paixão desenfreada
Ateiam tempestade no romance,

Mulher desnuda assim, tão desejada
Percebe com delicia esta nuance
Tal qual a lua ao sol, em fúria dada,
Num eclipse total já quer que avance

A noite em tentação quase profana,
Sem medos e nem culpas, velas soltas,
Os dedos, doces lábios não se cansam.

A lua feita em brasa, doidivana,
Aos mares em marés altas, revoltas,
Já sonha enquanto os corpos sempre avançam...

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

Leio, gosto e muito!

Bjs, querido Poeta!