sábado, 17 de março de 2012

Bagunça o meu coreto esta vadia

Bagunça o meu coreto esta vadia
Que quando beija, cospe e vai sorrindo,
Se eu peço que me esquente, ela me esfria
Se eu quebro a minha cara; diz: - Que lindo!

Um espinho cravado na garganta,
Um tapa que estalou na minha face,
A sorte quando chega, a vada espanta,
E vive se escondendo num disfarce

De meiga donzelinha, moça pura.
Quem vê a sua cara de menina,
Não imagina a sina que tortura,

Que morte, mente amor, e me domina.
No sim e não disfarço a dura arenga
Rainha da sandice, deusa e quenga...

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