domingo, 11 de março de 2012

Nas beiradas das velhas moradias

Nas beiradas das velhas moradias
Da cidade esquecida pelo mundo.
Reparando nas flores tão baldias
Numa centelha, prendo-me um segundo.

E vejo entre essas flores rosa rara
De perfume e beleza sem igual.
Do jeito e da maneira que sonhara
Com sensualidade natural...

Caminha sem sentir o seu encanto
Nem sabe que seduz um sonhador,
Meu peito em disparada neste espanto

Se encharca do perfume deste amor...
A rosa, delicada e distraída,
Invade, vem, decide a minha vida!

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