Tu sonhas com serpentes em flagelo,
Despurodamente em noite franca.
Entrando nas entranhas um rastelo
Que arando, descobrindo antiga tranca
Adentra pelas tocas, guizo e festa,
Recende à tentação e ao paraíso
Na insana tempestade em cada fresta,
Maçãs, doces romãs, toque preciso.
Bebendo deste vinho em belo cálice,
Tu não disfarças, gritas, alucinas...
Permite que a loucura então instale-se
E mordiscando os lábios tece a prece,
Primordial, genética: águas, minas,
E ao sacrifício; mansa, se oferece...
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