Aprendendo a cada queda
Apenas aprendendo a cada queda
E nada mais soubera senão isso,
E quanto mais a vida; em vão, cobiço,
Meu canto no não ser já se envereda,
E mesmo quando a sorte o rumo veda,
O todo se mostrando movediço,
O verso ora perdendo qualquer viço,
Pagando com a mesma e vã moeda,
Recebo de teus olhos cada lança
Que adentra enquanto a fúria além avança
Amortalhando o sonho que perdi,
Não quero e não tivera melhor sorte,
Sequer encontre a luz, nada conforte,
O quanto quis se fora junto a ti...
Marcos Loures
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