Tormentas
Não quero mais tormentas simplesmente
Equânime caminho seja o nosso
E quando do vazio em nós me aposso
Destroços envolvendo cada mente,
O todo se esvaindo se apresente
No tempo sem mais tempo quando endosso
O tanto que pudera e não remoço
Sequer o quanto quis tão simplesmente,
Percebo a cada engano um novo passo
Vagando pelas tramas do vazio
E sigo as margens tortas deste rio,
Vivendo o quanto tente e já desfaço,
Alguma sorte seja mais além
Do pouco que deveras cedo vem...
Marcos Loures
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