A VELHA CRUZ
Não mais que a velha cruz que inda carrego
De um tempo aonde em tons bem mais sombrios
Seguira sem descanso os desafios,
E a vida preparando este nó cego,
O passo que de fato ora sonego,
O vento desenhando os desvarios,
Os dias se repetem, todos frios,
A sorte simplesmente a ti delego,
Não quero outros momentos como outrora
A luta sem sentido me apavora
E o vórtice repete o mesmo fato,
E nada do que fomos poderia
Trazer alguma luz ou alegria
Enquanto o quanto errôneo eu sou, constato...
Marcos Loures
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