A MORTE DA POESIA
Agora que me chamas também tento
Buscar esta esperança que perdi
E dela redundando sempre em ti
Olhar tão carinhoso e sempre atento,
Vencer os dissabores, meu intento
E deles traduzir melhor aqui
Num verso demonstrando o que senti,
Após um tempo amaro e turbulento.
Estando solitário e a depressão
Negando nos meus olhos um verão
Incendiando em fúria cada dia.
E nele a rotineira dor traçava
Numa alma sem destino e quase escrava
A morte do que fora poesia...
MARCOS LOURES E RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário