QUEBRANTOS
Quebrantados caminhos se perdendo
Em meio aos costumeiros vendavais
E neles percebendo ao longe um cais
Quem sabe meu final seja estupendo?
Em vossas mãos a fúria se vertendo
E quando meus desejos sonegais
Aonde quis agora é nunca mais.
E o sonho em pesadelo está morrendo.
Ingratidão selando o que deveras
Já fora no passado mais sadio
O tempo sem limites desafio
E nele sei que o todo degeneras
Deixando como herança esta mortalha
E a faca que mais fundo corta e talha.
RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS E MARCOS VALERIO MANNARINO LOURES
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