INEXATAS FORMAS
São inexatas formas as que trago
E trafegando em ruas mais diversas
Quando deveras vês e desconversas
Percebo como fosse algum afago
O gosto desta insânia quase mago
Nas horas que nos sonhos vão imersas
Imagens desenhadas e dispersas
Versando sobre o nada, não apago.
Acendo outro cigarro e fumo além
Do que em verdade posso ou me convém,
Porém a morte traz esta saída
Que tanto procurara e não sabendo
Na angústia meu legado e dividendo
Uma esperança? Segue ao ar, perdida...
RITA E MARCOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário