APOPLEXIA
Caminho que mostrara o mais insólito
Delírio de quem tanto quis do oráculo
A farsa desenhada em espetáculo
Vivendo como fosse um mero bólido.
Um dia se desenha em vão monólito
Marcado pela fúria do tentáculo
Vencendo o que pudesse em novo obstáculo
Vivendo este tormento mesmo insólito,
A rota que permita ao vil noctâmbulo
Seguir se imaginando qual funâmbulo
Sonâmbulos momentos, quando herético.
Meu mundo quando o quis; de fato edênico
Seria simplesmente um jogo cênico
Culminando num êxtase apoplético...
MARCOS LOURES
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