Transformações sublimes, medo e riso,
Agônica expressão em rosto atroz,
O mundo se perdendo dentro em nós
Gerasse o medo em dor, puro granizo,
O todo que de fato mais preciso,
O medo já não cala mais a voz
De quem se imaginasse antes feroz
E nisto se renegue o paraíso,
Negar o dia a dia e se envolver
No quanto poderia e sem saber
Sentir a farsa feita em lusco-fusco,
Nos féretros carrego tais verdades
E sinto quando possa o que alto brades
Ainda que outros rumos; teimo e busco.
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário