sábado, 25 de maio de 2013

MEU TEMPO



MEU TEMPO

Meu tempo transcorrendo de tal forma
Que nada mais pudesse me impedir
Negando o quanto houvesse num porvir
Enquanto o próprio anseio me deforma,

O mundo sem defesas se transforma
Matando cada dia a redimir
Em ermo caminhar sem resumir
O todo costumeiro em nova norma,

Arquétipos de sonhos inauditos,
Os olhos tantas vezes entre ritos
Procuram mansidão, mas não as há.

Servil entre os servis não sirvo mais,
E bebo dos delírios  abissais,
Cavando a sepultura desde já...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: