MEU TEMPLO
A morte me
rondando, alívio e festa,
Depositando em vórtices
loucuras
Depois de tanta
dor, em amarguras,
O pouco ou quase
nada, é o que me resta,
Vislumbro o negro
manto pela fresta
Aberta em turbilhões,
fartas agruras,
Cambiando este cenário
com branduras
Candura desenhada,
amor se empresta.
Restauro os meus
anseios primitivos
Abandonando este cenário
que entre os vivos
Pulula em mais
completa hipocrisia,
Festejo este final
se demoníaco,
O templo desdenhado
de um cardíaco
Somente a deusa
morte, conhecia...
MARCOS LOURES
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