SEM LITÍGIOS
A déspota esperança
dominando
O tempo que
restasse ao imbecil,
Meu mundo se
tornando em louco ardil
Um dia mais tranquilo,
e mesmo brando.
Aos poucos o cadáver
se mostrando
Bebendo deste cálice,
sentiu
No solo mais suave
que se abriu
Do mundo finalmente
me afastando,
O peso que eu carrego;
o da carcaça
Que enquanto se
dilui, aos poucos passa
Em ossatura o
prêmio desejado
Não deixo sobre a
terra nem vestígios
Por sob a rota
roupa sem litígios
Aos poucos,
plenamente devorado...
MARCOS LOURES
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